domingo, agosto 15, 2010

Pressa

Existe algo de novo no velho céu desse repetido domingo...Não sei se é a dimensao e a cor da nuvem que hoje baila lenta, não sei se são os raios de sol que confundem e fundem as cores...não sei... O que sei de verdade é que o tempo nos derrete, devagar, cruel, fazendo com que a pele reflita o que o invisivel devora em silêncio: O fervor das horas, o contrário do que vemos. Não existe tempo para se queixar porque simplesmente não sabemos realmente o que é o tempo. Não ha espaço para reflexões de mesa de nobres e muito menos há tempo para distribuição de medalhas, condecorações... a falta de coração...
Existe agora um tempo perdido que se faz presente, o desencanto dos novos, a perdição do aroma puro, tudo aquilo que esteve escondido e agora nos ataca com fome e insanidade !

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Filme na madrugada. Disco velho. Livro empoeirado. Caixa fechada. Coração trancado. Monossilabo. Plural. Só. Viajante . Caseiro.