sexta-feira, setembro 12, 2008

Maldito Guarda - Roupa


Nesse maldito guarda-roupa

Encontrei uma foto antiga

Com palavras de amor

Que me trazia a saudade

E mesmo nessa outra idade

Nessa outra cidade

A lágrima não resistiu

E trouxe um frescor á face

O cigarro insistente

As cores do apartamento

Revendo seu olhar de paz

Que hoje me tira o sossego

O relógio me chamou confidente

As 4 horas me assustavam

Um momento partido em pedaços

Num tudo que nunca acaba...

segunda-feira, setembro 01, 2008

Errado!


Errado!
O peso desse coração

Equivale exatamente

A essa bomba absurda

Que devasta sem lucidez

A embriaguez que se faz desordem

É um fato consumado!

Consumido!

Bem no limite imaginado.

Essa voz que persegue!

Esse tempo que insiste!

Desenhos inteiros da noite

Tudo que não posso dormir...

Se existe perdão pra causas humanas

Dos que nao acreditam nos céus

Sera perdão regado á vinho

Que representa a face morta da paixão.
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Filme na madrugada. Disco velho. Livro empoeirado. Caixa fechada. Coração trancado. Monossilabo. Plural. Só. Viajante . Caseiro.