Acho que sou um sapo!
Encantado...
Enfeitiçado...
Isolado de mim...
Esperando o beijo estalado
Adocicado
Premeditado
Que quebre o feitiço
E me faça novamente
Pular entre lagoas
Que não a mesma poça suja...
Acho mesmo que sou um sapo!
Desesperado
A merce das moscas
Apoiado sob a pedra solitária
Dançando a valsa da lua
E quando noto o reflexo da minha face
Na límpida água que se faz minha casa
Tenho a certeza inebriante
De que de fato
Sou um sapo!
Solitário!
Enfeitiçado!
Esperando o ultimo beijo
Que me devolva o gosto
De ser o avesso do sapo!
Encantado...
Enfeitiçado...
Isolado de mim...
Esperando o beijo estalado
Adocicado
Premeditado
Que quebre o feitiço
E me faça novamente
Pular entre lagoas
Que não a mesma poça suja...
Acho mesmo que sou um sapo!
Desesperado
A merce das moscas
Apoiado sob a pedra solitária
Dançando a valsa da lua
E quando noto o reflexo da minha face
Na límpida água que se faz minha casa
Tenho a certeza inebriante
De que de fato
Sou um sapo!
Solitário!
Enfeitiçado!
Esperando o ultimo beijo
Que me devolva o gosto
De ser o avesso do sapo!