quarta-feira, junho 30, 2010

Intrusos - Inveja

Trombetas

É sim um tempo triste...caótico... faz frio...É sim um tempo de cegueira, de vaidade, de roupa nova , de moda de " In ". Um tempo de pessoas procurando restos no lixo, de carros importados e pura perversão.
Nesse tempo escuro existem olhos coloridos de luz, que assistem ao jogo atônitos e bolando um plano de petalas, contrário a megaexplosão... Pode - se contar nos dedos a lucidez. Pode se sentir de perto o desamor.
Fantasmas vagam de terno e walkman. Fantasmas vagam virtualmente nas redes sociais, multiplicaçao da televisão. Onde se acha ouro também se acha ouro falso, ilusão de ética ...ilusão de ótica.
E a praia anda calada como sempre e não responde a solução. A calmaria divina , esta sim, tem a certeza da vitória do amor, fim do sofrimento. Peço meu pedaço sagrado, viagem invisível. Creio num jardim florido, gramado, churrasco espiritual com vinho próprio mental, prazer reinventado!
É hora de amar, de salvar a pureza e pela pureza se deixar levar vivamente, transparente , lúcido, mesmo que mais de bilhões neguem a condição.

sexta-feira, junho 25, 2010

O Louco

A Pantera Cor de Rosa

quinta-feira, junho 17, 2010

Você quer o que deseja? Jorge Forbes

A Sinistra verdade sobre os contos de fada





Creio que não é só eu que conhece vários contos de fadas graças a Disney e quem sabe, outras produtoras de vídeos. O problema é que aquela versão fica para nós como a “certa” ou a “normal” e taxamos as originais com a “hardcore” ou a “true metal” ou também “from hell agressive”. Seja como for que se expressem, leiam o texto retirado do Leitor e conheçam um pouco das histórias que cresceram ouvindo, lendo e assistindo:





Chapeuzinho Vermelho


A versão desse conto que conhecemos é aquela em que Chapeuzinho Vermelho, no final, é salva pelo caçador, que mata o lobo mau.

Porém, a versão original do francês Charles Perrault não é tão bonita. Nessa versão, chapeuzinho é uma garotinha bem educada que recebe falsas instruções quando pergunta ao lobo sobre o caminho até a casa da vovó. No fim, ela é simplesmente devorada pelo lobo. Só isso, e a história acaba. Não há caçador e nem vovozinha, apenas um lobo gordo e a Chapeuzinho Vermelho morta. A moral da história é que não se deve falar com estranhos.




A Pequena Sereia
A versão de 1989 de A Pequena Sereia poderia ser intitulada “A Grande Sortuda”. Nessa versão da Disney, a princesa Ariel termina sendo transformada em um ser humano para que possa casar com Eric. Há uma festa maravilhosa com a presença de seres humanos e seres do mar.

No entanto, no original de Hans Christian Andersen, Ariel vê o príncipe casar-se com outra e entra em desespero. Oferecem-lhe uma faca com a qual ela poderia matá-lo, mas, em vez disso, ela salta para o mar e morre ao voltar para a costa. Hans Christian Andersen modificou um pouco o final para amenizar a história. Na nova versão, ao invés de morrer na espuma da praia, ela se torna “filha do ar”, esperando ir para o céu. De qualquer forma, ela morre.


A Branca de Neve

Na história da Branca de Neve que nós conhecemos, a rainha manda o caçador matá-la e trazer seu coração como prova. O caçador não consegue fazer isso e lhe traz o coração de um tipo de porco.

A boa notícia é que a Disney não distorceu tanto essa história, mas omitiu detalhes importantes: no conto original, a rainha pede o fígado e os pulmões de Branca de Neve, que serão servidos no jantar daquela noite! Também no original, a princesa acorda com o balanço do cavalo do príncipe, enquanto era levada para o castelo. Não há nada de beijo mágico. O que o príncipe queria fazer com o corpo desfalecido de uma garota é algo que vou deixar para sua imaginação. Ainda na versão dos irmãos Grimm, a rainha má é forçada, no final, a dançar até a morte usando sapatos de pedra, quentes como brasas.

A Bela Adormecida

Na versão conhecida de A Bela Adormecida, a adorável princesa adormece quando fura seu dedo em uma agulha. Ela dorme por cem anos até que o príncipe finalmente chega, beija-a, e acorda-a. Eles se apaixonam, casam, e (surpresa!) vivem felizes para sempre.

Contudo, o conto original não é tão doce. Nele, a jovem garota adormece por causa de uma profecia, não de uma maldição; e não é o beijo do príncipe que a desperta: o rei a vê dormindo e, querendo se divertir, a estupra. Depois de nove meses, nascem duas crianças (e ela continua dormindo). Uma das crianças chupa o dedo da mãe, retirando a peça de linho que fazia ela dormir. A princesa acorda para saber que foi estuprada e é mãe de gêmeos. Fim.


João e Maria

Na versão largamente conhecida de João e Maria, ouvimos sobre duas crianças que se perdem na floresta e encontram uma casa feita de doces e guloseimas que pertence a uma bruxa. Elas então são aprisionadas enquanto a bruxa se prepara para comê-las. Eles conseguem escapar e atiram-na no fogo, salvando-se.

Numa versão francesa mais antiga (chamada As Crianças Perdidas), ao invés de uma bruxa, há um demônio, que também é enganado pelas crianças. Contudo, ele não cai na cilada e está prestes a colocá-los na guilhotina. As crianças fingem não saberem como entrar no instrumento e pedem para a esposa do demônio mostrar como se faz. Nesse momento, elas cortam seu pescoço e fogem.

Cinderela

Na Cinderela moderna, nós temos a linda princesa casando-se com o príncipe depois que este viu que o sapatinho de cristal servia em seus pés.

Esse conto tem suas origens por volta do século I a.C, no qual a heroína de Strabo se chamava Rhodopis, não Cinderela. A história era muito parecida com a atual, com exceção dos sapatinhos de cristal e da abóbora. Porém, oculta por trás dessa linda história há a versão mais sinistra dos irmãos Grimm: nela, as irmãs de Cinderela cortam partes dos próprios pés para que eles caibam no sapato de cristal, querendo enganar o príncipe. Ele, então, é avisado por dois pombos, que bicam os olhos das irmãs. Elas passam o resto de suas vidas como mendigas cegas enquanto Cinderela vive no castelo do príncipe.

Os Três Porquinhos

O conto dos Três Porquinhos foi muito amenizado para as crianças de hoje, ao contar uma história cheia de violência sem mostrar violência. Terminamos com um conto muito simplório que mostra “como é bom ser esperto”.

A história original perdeu muito. O conto original não é mais longo, já que o lobo mau não perde tanto tempo assoprando casas. Ele faz isso para pegar os dois primeiros porquinhos. Aqueles coitados são logo pegos e devorados. O terceiro porquinho – o mais esperto de todos – é o entrave. Sem conseguir assoprar a casa de tijolos, o lobo tenta blefar. Ele faz de tudo para trazer o porco para fora de casa, promete nabos, maçãs, e uma visita à feira. O porco recusa a tentação, sabendo que há coisas mais importantes. O lobo decide então voltar à violência. Ele escala a casa e entra pela chaminé. Porém, o porquinho tinha planejado isso, e colocou um caldeirão de água fervendo na lareira. O lobo cai ali dentro e morre. Ele – e os dois outros porquinhos em seu estômago – são agora o sinistro jantar do terceiro porco.

quarta-feira, junho 16, 2010

Anos Incríveis

Me desculpe se você é fã de Lost, House, Friends ou qualquer outra série que seja. O caso é que Anos Incríveis (Wonder Years) foi e ainda é a melhor série de TV de todos tempos. Você também se emocionou com a história de Kevin, Winnie e Paul? Então veja como eles estão mais de 20 anos depois.

segunda-feira, junho 14, 2010

Amor Louco


AMOR LOUCO

O Amor Louco não quer se alistar no exército
de ninguém, não toma partido na Guerra dos Sexos,
entedia-se com os argumentos a favor de iguais
oportunidade de trabalho (na verdade, recusa-se a
trabalhar para ganhar a vida), não reclama, não
explica, nunca vota & nunca paga impostos.
O Amor Louco gostaria de ver todo bastardo ('filho natural')
chegar ao fim de sua gestação e nascer - o AL vive de
aparelhos antientrópicos - o AL adora ser molestado por
crianças - o AL é melhor que preces, melhor que
sensimilla (3) - o AL leva para onde for suas próprias
palmeiras & sua própria lua. O AL admira o tropicalismo,
O amor louco não é uma social-democracia, não é um
parlamentarismo a dois. As atas de suas reuniões
secretas lidam com significados amplos, mas precisos
demais para a prosa. Nem isso, nem aquilo - seu Livro
de Emblemas treme em suas mãos.
Naturalmente ele caga para os professores & para a
polícia, mas também despreza os liberais & os ideólogos
- não é um quarto limpo & bem iluminado. Um topógrafo
embusteiro projetou seus corredores & seus parques
abandonados, criou sua decoração de emboscada feita
de tons pretos lustrosos & vermelhos maníacos
membranosos... O anarquismo ontológico nunca retornou
de sua última viagem de pesca. Conquanto ninguém nos
denuncie para o FBI (CIA), o CAOS não se importa nem
tão pouco com o futuro da civilização. O amor louco
procria apenas por acidente - seu objetivo principal é
engolir a Galáxia. Uma conspiração de transmutação...
O amor louco é saturado de sua própria estética, enche-se
até as bordas com a trajetória de seus próprios gestos,
vive pelo relógio dos anjos, não é um destino adequado
para comissários ou lojistas. Seu ego evapora-se com a
mutalidade do desejo, seu espírito comunal murcha em
contato com o egoísmo da obsessão. O amor louco pede
sexualidade incomum, da mesma forma que a feitiçaria
exige uma consciência incomum. O mundo anglo-saxão
pós-protestante canaliza toda sua sensualidade
reprimida para a publicidade & divide-se entre
multidões conflituantes: caretas histéricos versus
clones promíscuos & ex-ex-solteiros.

A sabotagem, a break dance, Layla & Majnun (4), o cheiro
de pólvora e de esperma. O AL é sempre ilegal, não importa
se disfarçado de casamento ou de um grupo de escoteiros -
sempre embriagado do vinho de sua próprias secreções ou
do fumo de suas virtudes polimorfas. Não é a deterioração
dos sentidos, mas sim sua apoteose - não é resultado da
da liberdade, mas seu pré-requisito.

sexta-feira, junho 11, 2010

É o tempo passando invísivel



A alegria de dormir tão tarde
A felicidade de acordar sorrindo
O prazer em desprezar o relogio
Isso que tira a noção do tempo...

Do tempo que eu vivo
Do tempo que eu tenho
Do gasto do tempo
Do tempo que vai me cobrar

É o tempo passando invísivel no vento
As vezes sorrindo
Poucas vezes triste
Dando um xao pela porta...

O tempo que dança com a chuva
Não lamenta o forte sol
O mesmo tempo em que eu desejo
Um futuro enquadrado em cor!

quarta-feira, junho 09, 2010

Fúrias e farpas de amor cru e puro!



Então eu nao mais consumia alcool como antes. Tinha agora meu tempo se transformado em outro. Meu coração mais sereno e minha mente menos lúcida me condiziam e conduziam a direção.
Era preciso mais do que as mesas repletas de felicidade líquida, era preciso mais que conversas longas e passos tortuosos... É ...Eu precisei tirar uma licença, pedir um afastamento para mim mesmo, para que eu me divide-se entre o atual e o objetivo. Churrasco e carnaval!
Devo dizer espantado e sóbrio que não existe mais o medo, esta tudo nitido diante minha vida que as coisas boas sempre andaram ao meu lado, e que minha alegria pagaria o preço do futuro, da alegria virtuosa do futuro.
Ainda converso com as mesas! Ainda troco segredos e intimidades com a mesa, porém, procuro por um lugar ermo com luar ermo, e ali consigo sorrir de mim e das minhas frustrações, as quais eu trato com imenso sarcasmo.
Ando por aí sorrindo de canto de boca, ando sorrindo ... Me pega as vezes um choro triste, um choro marcado pela ausência que causa tanta saudade...Choro as vezes com um filme idiota, facada no coraçao...Mas tudo nem me faz sentir tanto incomodo, nada consegue sambar na avenida da loucura e me tirar pro meio do salão...
Quero deixar bem claro que sempre existirão meus tangos, meu sambacanção,o rock que nunca sai da vitrola velha e fúrias e farpas de amor cru e puro!

A noite tem olheiras




Na noite que não adormece
Alguém vasa os olhos
E corta a garganta de desespero.

Na noite que não adormece
Alguém pensa em partir
Para nunca mais voltar
Alguém volta mais triste que na partida

Na noite que não adormece
Bêbados duplicam as ruas,
Duplicam as luas,
E a única solução é a de estar bêbados.

Na noite que não adormece
Porque não deixamos,
Acontece o dia
Que nunca acorda a noite,
Porque a noite está sempre acordada,

Esperando por nós,
Homens e mulheres,
Partidos, tristes,
Alegres e desesperados.


João Bosco da Cunha Melo , do livro: Força Bruta
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