sábado, outubro 24, 2009

Magia Engarrafada




Desce a garganta e queima
Meu corpo por vezes teima
Pela magia etílica e exagerada
Loucura reversível e engarrafada

Que provoca risos sem sentido
Desregula qualquer comedido
Acelera a rotação da terra
Descomunal, mas logo se encerra

Enquanto não vou orbitando
Entre risos e copos tilintando
Meio a anjos e demônios sigo
Sempre atento a qualquer perigo
Pisando em nuvens, vou andando

Cachorros latem na rua
Meu peito quente e confortável
Até que a lucidez reconstitua
Viverei o efeito admirável
Desse corpo que agora flutua...


(Max Poeta)

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