quarta-feira, abril 02, 2008

Ruminacoes e abatimentos paranoicos


Ruminações e abatimentos paranóicos


Pode ir com ela Pode ir com a outra Espalhar seus encantos Em taças de devassidãoMande poemas de amor para CristinaCante uma toada para LuanaE esparrame meu amor no bueiroNão vou me queimar com o cigarroNão terei convulsões na porta da sua casaNão cultivarei sorrisos amarelosNem agressividades eróticasNenhuma lágrima no pote de doce mofadoMordidas no pulso acidentadoAssinalo que dissimularei meu torporE te cobrirei com beijos vingativosQue encontrarás meu corpo ainda quenteNa cova de um exílioSanta com pernas Disfarçadamente escancaradasDebaixo de batinaTortura silenciadaBalada da grutaSentimento suicidaFico grata pelas mentirasPela eletricidade derretendo minha fossaPor ser pega de surpresaCom labirintos de estrelasNunca minhasDesejo o eterno gozarDe todas as suas princesasQue morram como euDe amorDe vilezaNossos cérebros pendurados E corroídos Decorando sua vaidadeUm artista em vulcãoDomador de cachorras Sei que não sou encarteTalvez osso para roerNo finalzinho da tarde

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Filme na madrugada. Disco velho. Livro empoeirado. Caixa fechada. Coração trancado. Monossilabo. Plural. Só. Viajante . Caseiro.