domingo, setembro 02, 2007

Dez Esperanças


Hoje o tempo é um tapa na cara.Um interrogatorio sem respostas...Por que algo ficou preso num passado remotoAlgo que hoje não desamarra os pecados.Tudo ficou mais dificil , e viver, agora éAlgo que não vive em meus pensamentos futuros.Tudo foi perdido. Tudo flutua no espaço. ImaginoComo seria bom se uma bomba explodisse em meu coração fraco, medroso,Inibido pelas respostas que não consegui pintar no quadro vivo da minha anti-vida.O amor nunca veio, pois nunca veio a dor. Preciso de remedios para minha alma que paira doentePresa a essa matéria que não sabe o porque de absolutamente nada.. .e nem quer saber...Talvez eu saia correndo com os olhos vendados. Talvez eu entre no mar sem saber nadar. Mas logo vejo a cena e chego a cruel definição que seria muito fácil se assim o fizesse, e a covardia de sobreviver se recusa a esvaziar – se da matéria.Um dia colorido é algo imaginário. Um dia onde todos os rancores seriam vomitados e toda incerteza expelida de forma que só restasse uma alegria parecida ao aceno de uma criança.Se eu ainda escrevo algo e rabisco desenhos confusos ( retratos de uma memoria não menos confusa) é porque ainda espero por um gol de placa nesse jogo truncado, e ainda sonho com um estádio lotado, repleto de euforia e de extase,estádio este que me atrevo a chamar(visto que nada tenho) de meu coração...!Ainda vejo passos na rua escura. Ainda espero sinais.

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Filme na madrugada. Disco velho. Livro empoeirado. Caixa fechada. Coração trancado. Monossilabo. Plural. Só. Viajante . Caseiro.