segunda-feira, setembro 14, 2009

Ermos


Abraço a cidade noturna. Todos os cantos ermos da cidade. Aquele pedaço de mar que passa a noite inquieto, sendo agitado pelo mar como quem diz: Não fique assim! Reaja! Espere o sol..
Não me esqueço daquela rua sem lampada, fria, cheia de poças dagua , de grilos lunaticos e sapos em lua de mel.
É tudo isso que não se pode ver , que ninguem nem lembra... A porta da sala da casa que não esta habitada.
Trago imagens do corredor da escola. De todo o silencio que sucede o alvoroço. Rostos em transe. Juventude. Vida urgente!
Comparo o coração com esses retratos , com essas imagens. O coração que ficou no olhar de alguem que se foi, de outro alguem que nem se lembra e de um outro alguem que ainda vai passar...

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Filme na madrugada. Disco velho. Livro empoeirado. Caixa fechada. Coração trancado. Monossilabo. Plural. Só. Viajante . Caseiro.