
Noturno
Onde o maior clarão
Se faça sol
Solitário.
Onde os urros de felicidade
não sejam escutados
para que nenhum ser
armado
e mal amado
venha contar as silabas dos versos
tentando virar do avesso
num tropeço covarde
que faça-se perder a memoria
e o que seria real historia.
E que nenhum sem cor
sem flor no fuzil
atire do penhasco
0 que separa a euforia
do silencio lapidal...
E que novamente
o repetido carnaval
seja trombeta repentina
e que os ebrios
se misturem aos sóbrios
e de mãos dadas
aos supostamente serio loucos
deixem cair resquicios
de uma junção
que não tem nome
e apenas atende
pela alcova
de vazio colorido
pintado por Deus .
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