
Ela chorou sozinha naquela noite. Se trancou no quarto e chorou! Chorou ! Chorou! Chorou!
Nem o vento calmo que acariciava a cortina que lhe tocava o ombro, nem saber que o mar estava bem perto de seus pés: Nada fazia com que ela parasse com as lagrimas. Choro sem cor.
O amor da vida tornou-se folha morta no chão. Não havia mais graça nem numa coca gelada... Seus velhos discos gritavam no fundo do baú para que uma emoção fosse reacesa, recordada e lapidada de maneiras e formas diferentes. A alegria partiu!
O maior desespero do alcool é ser rejeitado. E ela rejeitou qualquer alteração , qualquer substancia que lhe desse solavancos e suspiros. Não havia mais cor no apartamento, nem na grama que via do alto de sua janela. Pensou e questionou por onde andava a inocencia, o alto-astral e a pureza daqueles que sorriem com a alma nos dentes.
Era quente aquela noite, era frio seu coraçao...
Deitou-se. Consultou 257 fantasmas. Tomou um calmante.
E foi beijar a felicidade que so enxergava nos sonhos.
Um comentário:
Postar um comentário